segunda-feira, 1 de junho de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Uma das coisas q nunca gostei, foram as datas. Hoje é uma delas. Sim! Este dia 22 traz-me qlr coisa.
Mil borboletas na barriga. Um beijo na cara.
Uma tarde como antigamente. Mil beijos á beira mar.
Apesar de tudo gostei da tarde, o pior vem sempre depois. A despedida. É sempre o que mais custa. Acredito que tb te tenha custado. Afinal, ambos somos seres humanos com sentimentos. Saudade *
Mil borboletas na barriga. Um beijo na cara.
Uma tarde como antigamente. Mil beijos á beira mar.
Apesar de tudo gostei da tarde, o pior vem sempre depois. A despedida. É sempre o que mais custa. Acredito que tb te tenha custado. Afinal, ambos somos seres humanos com sentimentos. Saudade *
domingo, 17 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009

Há uma frase que não me sai da cabeça, "Don't dream, it's over". Tenho a perfeita noção q tudo tem o seu tempo e que o nosso acabou ja faz tempo. Mas, não custa sonhar, imaginar como poderiam ser as noites contigo a meu lado. Os dias contigo lado-a-lado. E o entardecer sentados na rede. O tempo esgotou-se o amor acabou-se. Lamento.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Há sempre algo que nos faz voltar. Se é que se pode voltar a algo que nunca chegámos a acabar. A saudade não explica nada. Quando nada mais sobra, quando tudo parece perdido e só nos temos a nós somos (éramos, desculpa, mas não podemos continuar assim) o oásis que nos esconde do mundo. Depois endireitamos os ombros, erguemos a cabeça, olhamos à volta e os dias já não são tão escuros. Enchemo-nos de força e deixamos de nos achar tão perfeitos assim. Afinal, nem sequer gostamos. Mas, bem sei, acabamos por voltar. É irresistível. A saudade não explica nada.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
domingo, 29 de março de 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
Não tem importância, diz-se que o amor dura sete anos. Vamos, sê honesta e responde-me. Serias capaz, durante sete anos, de te entregares a um indivíduo sem qualquer reserva, de dar tudo, sem moderação, sem apreensão nem dúvida, sabendo que essa pessoa que amas mais do que tudo no mundo esquecerá quase tudo o que viveram juntos? Aceitarias que as tuas atenções e gestos de amor se apagassem da sua memória e que a natureza, que tem horror ao vazio, preencha um dia essa amnésia com censuras e lamentos? Sabendo que isso é inevitável, terias ainda assim força para te levantares a meio da noite quando o amor da tua vida tem sede ou simplesmente um pesadelo? Terias todas as manhãs vontade de lhe preparar o pequeno-almoço, de lhe ocupar os dias, de o divertir, de lhe ler histórias quando se sente aborrecido, de lhe cantar canções, de sair de casa porque precisa de apanhar ar, mesmo que o frio se torne glacial; e depois, ao chegar a noite, ignorarias o seu cansaço, irias sentar-te ao pé da sua cama para lhe acalmares os seus medos, falar-lhe de um futuro que viverá forcosamente longe de ti? Se a tua resposta a casa uma destas perguntas é sim, então perdoa-me por te ter julgado mal, então, sim, sabes realmente o que é o amar.
As Coisas Que Nunca Dissemos de Marc Levy
As Coisas Que Nunca Dissemos de Marc Levy
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Laranjas para deuses
Há uns anos dois amigos meus que pareciam ter pouco a ver um com o outro,
casaram-se. Quando perguntei à irmã dela a razão de tão repentina e inesperada união, respondeu-me: é simples, ele tem 40 pares de sapatos. Ela também. Não achas que é uma boa razão? Demorei quase dez anos a achar que sim.
A alquimia que mantém um casal unido sempre foi e há de ser um dos mais belos mistérios da natureza. Genética, educação, princípios morais e uma série de factores alietórios como a sorte e a cor dos olhos podem ajudar, mas há sempre qualquer coisa para lá do racional, do dizível, do explicável. Uma espécie de magia que mantém a frescura e a vivacidade; uma forma de arte para transformar a rotina num peso leve. E claro, muita sabedoria para saber como lidar com os piores momentos com a displicência equivalente ao empenho que se põe nos melhores. E além disso, muito amor, porque viver com alguém não é algo que se suporte ou se aguente, não há meio termo; ou é bom, ou é óptimo ou então é um inferno, mesmo que o inferno seja uma paz podre sem ondas, estagnada e a ganhar verdete de cinco em cinco minutos.
A teoria da cara-metade desde sempre perseguiu a humanidade. Os árabes imaginaram Alá a cortar laranjas e espalhá-las pela terra ao acaso, esperando que o destino a pusesse a rolar na direcção uma da outra. Mas esta teoria é redutora, porque uma laranja pode encaixar com várias metades, pelo menos metaforicamente, já que nunca fiz a experiência com os citados citrinos. Na década de 90 que foi prolixa em divagações místicas apareceram livros sobre a alma gémea, uma espécie de guia emocional para os mais carentes, uma mistura de paliativo com ansiolítico de efeito estonteante e entorpecedor para orientar os sós e abandonados. Vivemos numa sociedade onde há remédio e soluções à la carte para tudo, amor incluído.
Ainda voltado ao par de sapatos, o que faz com que um homem e uma mulher fiquem juntos para sempre?
Com ou sem a ajuda de Deus ou de Alá há muitos que ainda o conseguem. E falo dos que estão juntos porque querem, os que estão juntos por circunstâncias extrínsecas à essência da questão não entram neste campeonato. Como o Pedro e a Luísa que são os dois músicos e vivem numa casa onde o piano e o violoncelo dormem na mesma sala mas nunca entram em competição nem dentro nem fora de casa. Como O Miguel e a Lúcia que sempre respeitaram os amigos um do outro. Como o Paulo e a Verónica que aceitaram viver dois anos separados para que ela pudesse dar um salto qualitativo na carreira. Confiança, conforto e cumplicidade parecem ser palavras-chave. Todos falaram em tolerância, paciência, calma e segurança. Quase todos falaram de paixão, todos mencionaram harmonia, estímulo, entendimento e esforço. Alguém acrescentou: não é uma coisa que se procure, simplesmente encontra-se. O trabalho está em não se deixar perder. Laranjas? Isso é para os deuses.
in Cronica Semanal de Margarida Rebelo Pinto
casaram-se. Quando perguntei à irmã dela a razão de tão repentina e inesperada união, respondeu-me: é simples, ele tem 40 pares de sapatos. Ela também. Não achas que é uma boa razão? Demorei quase dez anos a achar que sim.
A alquimia que mantém um casal unido sempre foi e há de ser um dos mais belos mistérios da natureza. Genética, educação, princípios morais e uma série de factores alietórios como a sorte e a cor dos olhos podem ajudar, mas há sempre qualquer coisa para lá do racional, do dizível, do explicável. Uma espécie de magia que mantém a frescura e a vivacidade; uma forma de arte para transformar a rotina num peso leve. E claro, muita sabedoria para saber como lidar com os piores momentos com a displicência equivalente ao empenho que se põe nos melhores. E além disso, muito amor, porque viver com alguém não é algo que se suporte ou se aguente, não há meio termo; ou é bom, ou é óptimo ou então é um inferno, mesmo que o inferno seja uma paz podre sem ondas, estagnada e a ganhar verdete de cinco em cinco minutos.
A teoria da cara-metade desde sempre perseguiu a humanidade. Os árabes imaginaram Alá a cortar laranjas e espalhá-las pela terra ao acaso, esperando que o destino a pusesse a rolar na direcção uma da outra. Mas esta teoria é redutora, porque uma laranja pode encaixar com várias metades, pelo menos metaforicamente, já que nunca fiz a experiência com os citados citrinos. Na década de 90 que foi prolixa em divagações místicas apareceram livros sobre a alma gémea, uma espécie de guia emocional para os mais carentes, uma mistura de paliativo com ansiolítico de efeito estonteante e entorpecedor para orientar os sós e abandonados. Vivemos numa sociedade onde há remédio e soluções à la carte para tudo, amor incluído.
Ainda voltado ao par de sapatos, o que faz com que um homem e uma mulher fiquem juntos para sempre?
Com ou sem a ajuda de Deus ou de Alá há muitos que ainda o conseguem. E falo dos que estão juntos porque querem, os que estão juntos por circunstâncias extrínsecas à essência da questão não entram neste campeonato. Como o Pedro e a Luísa que são os dois músicos e vivem numa casa onde o piano e o violoncelo dormem na mesma sala mas nunca entram em competição nem dentro nem fora de casa. Como O Miguel e a Lúcia que sempre respeitaram os amigos um do outro. Como o Paulo e a Verónica que aceitaram viver dois anos separados para que ela pudesse dar um salto qualitativo na carreira. Confiança, conforto e cumplicidade parecem ser palavras-chave. Todos falaram em tolerância, paciência, calma e segurança. Quase todos falaram de paixão, todos mencionaram harmonia, estímulo, entendimento e esforço. Alguém acrescentou: não é uma coisa que se procure, simplesmente encontra-se. O trabalho está em não se deixar perder. Laranjas? Isso é para os deuses.
in Cronica Semanal de Margarida Rebelo Pinto
domingo, 8 de fevereiro de 2009
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